segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Sincronia x Diacronia

  
De acordo com as concepções de Saussure, o estudo responsável pelo desenvolvimento da língua conforme o tempo é denominado: sincronia e diacronia.

Diacronia:

1: descrição de uma língua ou de uma parte dela ao longo de sua história, com as mudanças que sofreu; gramática histórica; linguística diacrônica.

2: antrpol soc o conjunto dos fenômenos sociais, culturais etc. que ocorrem e se desenvolvem através do tempo.

Sincronia:

1: ação ou efeito de sincronizar.
2: estado ou condição de dois ou mais fenômenos ou fatos que ocorrem simultaneamente, relacionados entre si ou não.


Esse estudo tem como finalidade comparar as línguas, dividindo-as em grupos conforme a sua origem.

Através de exemplos explicaremos a diferença entre os dois fatores.

O primeiro exemplo será essa imagem, observe a evolução da garrafa conforme foi passando o tempo.



É notável que sua forma foi modificada com o tempo, até o ano de 1986 seu material era de vidro e,  a partir de 1994 ele passou a ser de plástico.
Esse estudo se enquadra na diacronia, pois no decorrer do tempo estudamos cada uma das formas em que a garrafa se modificou.


O segundo exemplo será a imagem de uma lampada em sua forma atual, observe como ocorre o estudo desse elemento.




Observa-se que nesse exemplo não há uma variação desse coeficiente no decorrer do tempo, uma vez que o estudo sincrônico é responsável por estudar somente uma parte da história, ou seja, um momento.

Da mesma forma esse estudo é feito com a linguística, o mesmo analisa a língua e suas transformações com o tempo. Veja o exemplo seguinte.


Palavra -  Pater

Latim
Grego
Sânscrito
Pater
Patér
Pitar


Visto que a mudança do verbo Amar ocorreu conforme o tempo, considera-se essa análise um estudo diacronico.


Verbo – Dormir

Latim
Dormire

Por outro lado, notemos que a analise do verbo Dormir foi realizada apenas em um período, dessa maneira, consideramos esse estudo como sincrônico.




Relações paradigmáticas e sintagmáticas






Para Saussare é de extrema importância que em Linguística, assim como nas demais ciências, se distinga os fenômenos de duas formas, sendo a primeira o ponto de vista de sua configuração sobre o eixo AB das simultaneidades, ou seja, a relação entre coisas existentes, excluindo-se qualquer consideração de tempo. Chamamos esta visão de sincronia, pois a sincronia é o eixo das simultaneidades, no qual se devem estudar as relações entre os fatos existentes ao mesmo tempo em um determinado momento do sistema linguístico, que pode ser tanto no presente, quanto no passado. Logo, em outras palavras, podemos dizer que sincronia é sinônimo de descrição. A partir da sincronia se descreve um estudo em um determinado lapso de tempo.
A segunda visão diz que de acordo com a posição do fenômeno sobre o eixo CD das sucessividades, no qual cada coisa deve ser considerada por si mesma, sem esquecer, contudo, que todos os fatos do primeiro eixo aí se situam com suas respectivas transformações. A este estudo dá-se o nome de diacronia, ela é o eixo das sucessividades, onde o linguísta tem por objeto de estudo a relação entre um determinado fato e outros anteriores ou posteriores, que o precederam ou lhe sucederam. A diacronia prima por descrever as evoluções da língua, sendo assim um estudo histórico que mostra por quais transformações a língua chegou ao decorrer dos tempos. (CASTELAR, 2003)

Observe o exemplo abaixo sobre o assunto estudado:


domingo, 13 de novembro de 2016

Áreas estudadas na Linguística

 O estudo da linguagem é dividido em um certo número de áreas,que podem ser estudadas mais ou menos independentemente, são elas:


  • Fonética: o estudo dos diferentes sons empregados em linguagem.
  • Fonologia: estudo dos padrões dos sons básicos de uma língua
  • Morfologia: estudo das estruturas interna das palavras.
  • Sintaxe: estudo de como a linguagem combina palavras para formar frases gramaticais.
  • Semântica (formal ou lexical): estudo dos sentidos das frases e das palavras que a integram.
  • Lexicologia: estudo dos conjuntos das palavras de um idioma, ramo de estudo que contribui para a lexicografia, área de atuação dedicada à elaboração de dicionários, enciclopédias e outras obras que descrevem o uso ou o sentido do léxico.
  • Terminologia: estudo que se dedica ao conhecimento e análise dos léxicos especializados das ciências e das técnicas.
  • Estilística: estudo do estilo na linguagem
  • Pragmática: estudo do como as oralizações são usadas (literalmente, figurativamente ou de quaisquer outras maneiras) nos atos comunicativos.
  • Filologia: estudo dos textos e das linguagens antigas.




quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Divisões na Linguística

1. Semiologia (Ferdinand de Saussure, Pierce): É uma ciência que estuda todos os sistemas de signos na vida social.
O termo tende a ser usado como sinônimo de semiótica  embora especialistas façam algumas distinções entre ambos.
Pode-se dizer que a semiologia trata de todos os estudos relacionados com a análise dos signos, quer linguísticos (vinculados à semântica e à escrita) quer semióticos (signos humanos e da natureza).

2. Cognitiva: É uma abordagem do estudo da língua, que baseia-se na percepção e conceitualização humana do mundo, ou seja predominam os estudos sobre a semântica e os significados ao invés dos estudos da gramática e a descrição da língua.


3. Gerativa (Noam Chomsky): A função dessa gramática não é ditar regras, mas envolver todas e apenas as frases gramaticais, ou seja, as que pertencem a língua. É assim que surge a gramática gerativa de Noam Chomsky, Gerativo (gerar, criar frases), porque permite a partir de um número limitado de regras, gerar um número infinito de sequências.

4. Diacrônica (histórica): É a linguística que estuda o desenvolvimento histórico de uma língua, como ela surgiu, quais línguas influenciaram sua estrutura e uso, as mudanças que sofreu ao longo do tempo e o porquê dessas mudanças.


5. Comparativo: A gramática comparada constitui-se no final do século XIX, a partir dos trabalhos de Franz Bopp. Caracterizou-se pela utilização do método comparativo, que consiste em comparar formas semelhantes de línguas consideradas como sendo da mesma família de línguas.

A linguística comparada, tem como objetivo estabelecer correspondências entre línguas, para poder estabelecer suas relações de parentesco.

6. Sociolinguística: É o ramo da linguística que estuda a relação entre língua e a sociedade. É o estudo descritivo do efeito de qualquer e todos os aspectos da sociedade, incluindo as normas culturais, expectativas e contextos, na maneira como a linguagem é  usada, e os efeitos do uso da linguagem na sociedade.


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Linguística

Até agora aprendemos a linguística textual, suas normas, teorias e pensadores. Conseguimos desenvolver e formar um bom texto, porém para isso tivemos que entender como fazê-lo coeso e coerente. Entretanto, antes de entender, analisar e redigir um bom texto foi preciso aprender a identificá-lo.
Reconhecemos textos em gravuras, telas de pintura, espetáculos, música, livros, placas de trânsito e entre outros diversos tipos que nos trazem um contexto de comunicação. Todavia este emaranhado de tópicos que identificamos nos textos (coesão, coerência, teorias...) formam a linguística textual, já citada acima.
Mas, você sabe o que é linguística? Sim? Não?
Iremos agora dar alguns passos para trás, entender o que é linguística, como ela se desenvolveu e como continua a desenvolver-se até os dias atuais.

O que é Linguística?

A linguística é o campo científico que se ocupa em estudar a linguagem, ou seja, ela estuda toda e qualquer manifestação da língua humana. Por exemplo, se escutarmos uma pessoa falar “eu tô cum probrema no figô” é possível que consigamos entender o que esse indivíduo quis falar? Sim, é possível, e a linguística busca entender tanto esse como muitos outros tipos de variações da língua.


É muito fácil encontrar “diferenças” na forma como as pessoas se expressam, e podemos nota-las a partir da faixa etária, tribos, região [...] de cada indivíduo.










Uma mesma palavra pode ter vários significados diferentes dependendo do lugar (país, região, cidade, etc.) onde o indivíduo encontra-se.





    
Para que a comunicação aconteça utilizamos dois elementos básicos: A linguagem, que é formada por sinais que variam de verbais e não verbais e a língua, que é formada por um sistema de signos convencionais  estabelecidos em determinada comunidade linguística (Ex: Língua Portuguesa; Espanhol;  língua inglesa).
Este sistema de signos é formado por cada signo linguístico. Signo linguístico é a formação intrínseca de SIGNIFICADO e SIGNIFICANTE. Significado é a ideia, o conceito deste signo de acordo com cada falante de certa comunidade linguística. E o significante é a imagem acústica materializada pelo falante.


Segundo Saussure, esta é uma das dicotomias que definem a língua. O termo “intrínseco” significa que estão intimamente ligados e como dizia o mesmo “são como uma folha de papel, não é possível furar um lado sem afetar o outro”.
Vejamos mais sobre o signo linguístico e de tudo que o forma no vídeo a seguir.


*Obs.: Todos os direitos desse vídeo pertencem ao programa Globo Ciência.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Semiótica de Peirce

    Ao falar de semiótica é fundamental entender antecipadamente sobre linguagem em sua concepção geral. Linguagem é a capacidade de nos comunicar e essa comunicação se dá através de toda e qualquer forma de expressão. Dentro desta “toda e qualquer forma” conseguimos encontrar os signos.


Os signos são elementos representativos em comum entre o locutor e o receptor (escrita, fala, imagens, sons, performance corporal e etc.), ou seja, é tudo que nos faz lembrar de algo e que é perceptível aos nossos sentidos. Para Lúcia Santanella, signo é “coisa que representa outra coisa”.


O signo é o elemento de estudo da semiótica visualizado por ela como fenômenos. A semiótica em sua definição é a ciência que estuda os signos, ou seja, a ciência geral de todas as linguagens estudando os meios pelo qual o homem se comunica. Ela nos ajuda a ler o mundo, compreendendo a realidade a nossa volta através de todas as formas de comunicação.


Pierce, um estudioso e filho de estudiosos dedicou-se à semiótica, que hoje leva seu nome, definindo o signo como triádico, constituído de três partes:

  • Representamen: é a face do signo imediatamente perceptível, fazendo parte da primeiridade. 
  • Objeto: é a experiência, o existencial. É a fase que o interpretante envia o signo em um processo de semiose (= significação). 
  • Interpretante: é o signo mediador do pensamento terceiridade. Uma síntese intelectual correspondente a camada da inteligibilidade de pensamentos em signos. Ou seja, é o que é criado na mente daquele que observa o signo, o significado do representado. 




Ø ICONICIDADE/PRIMEIRIDADE: sentido literal das palavras.


Ø SECUNDIDADE: Relações contextuais.


Ø TERCEIRIDADE: Significação real/sentido do texto.



Além disso, Pierce estudou as relações entre objeto e interpretante e a chamou de tricotomia. Ela é conhecida como a relação entre o signo com o objeto determinado que o signo pode ser:

Ø Ícone: Relação de lembrança. Ex: Nuvens em formato de coelhinho me recordam o animal ou algo relacionado a ele.

Ø Índice: O signo tem relação direta com o objeto. Indica algo que aconteceu ou vai acontecer. 

Ex: Pegadas na areia indicam que alguém passou por ali.

Ø Símbolo: Signo tem uma relação convencionada ao objeto retratado.


Assista o vídeo a seguir que explica de forma sucinta a Semiótica de Peirce. 


Obs.: O video não é de nossa autoria.

Coesão e Coerência

 Para que um texto tenha o seu sentido completo, ou seja, transmita a mensagem pretendida, é necessário que esteja coerente e coeso. Para compreender um pouco melhor os conceitos de coerência textual e de coesão textual, e também para distingui-los, vejamos:
                                  

                                   
  O que é coesão textual?

Quando falamos de coesão textual, falamos a respeito dos mecanismos lingüísticos que permitem uma sequência lógico-semântica entre as partes de um texto, sejam elas palavras, frases, parágrafos, etc. Entre os elementos que garantem a coesão de um texto, vejamos:

  As referências e as reiterações:

Este tipo de coesão acontece quando um termo faz referência a outro dentro do texto. Quando reitera algo que já foi dito antes ou quando uma palavra é substituída por outra que possui com ela alguma relação semântica. Alguns destes termos só podem ser compreendidos mediante estas relações com outros termos do texto, como é o caso da anáfora e da catáfora.
São chamados de pronomes anafóricos aqueles que estabelecem uma referência dependente com um termo antecedente, é uma palavra herdada do grego “anaphorá” e do latim “anaphora”. Designa-se ANÁFORA (não confundir com a figura de linguagem de mesmo nome) o termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um termo anterior. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.
Exemplos:

Ana comprou um cão. O animal já conhece todos os cantos da casa.
(O termo “o animal” faz referência ao termo antecedente “o cão”)

A sala de aula está degradada. As carteiras estão todas riscadas.
(O termo “as carteiras” é compreendido mediante a compreensão do termo anterior “sala de aula”)

Por sua vez, os pronomes catafóricos são aqueles que fazem referência a um termo subseqüente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, portanto, dependente. Para compreender um termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz referência.

Exemplos:
A irmã olhou-o e disse: - João estás com um ar cansado.
(O pronome “o” faz referência ao termo subsequente “João”, de modo que só se pode compreender a quem o pronome se refere quando se chega ao termo de referência.)

As substituições lexicais (elementos que fazem a coesão lexical):

Este tipo de coesão acontece quando um termo é substituído por outro dentro do texto, estabelecendo com ele uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia, ou mesmo quando há repetição da mesma unidade lexical (mesma palavra).

Os conectores (elementos que fazem a coesão interfásica):

Estes elementos coesivos estabelecem as relações de dependência e ligação entre os termos, ou seja, são conjunções, preposições e advérbios conectivos.

 A correlação dos verbos (coesão temporal e aspectual):

Consiste na correta utilização dos tempos verbais, ordenando assim os acontecimentos de uma forma lógica e linear, que irá permitir a compreensão da sequência dos mesmos.



O que é coerência textual?

   Quando falamos em COERÊNCIA textual, falamos acerca da significação do texto, e não mais dos elementos estruturais que o compõem. Um texto pode estar perfeitamente coeso, porém incoerente. É o caso do exemplo abaixo:

" As ruas estão molhadas porque não choveu"

Podemos entender melhor a coerência compreendendo os seus 4 princípios básicos:

Princípio da Não Contradição: 
Em um texto são se pode ter situações ou idéias que se contradizem entre si, ou seja, que quebram a lógica.

A Continuidade: 
Diz respeito à necessária retomada de elementos no decorrer do texto. Retomada de conceitos, de ideias.

 Progressão: é preciso que o texto apresente novas informações a propósito dos elementos retomados. São esses acréscimos semânticos que fazem o sentido do texto progredir.

A Articulação: Refere-se à maneira como os fatos e conceitos apresentados no texto se encadeiam como se organizam em relação aos outros.




  • Recomendações para garantir a coesão:

- Estruture o texto numa sequência lógica;

- Estabeleça frases e entre os parágrafos;

- Faça uma revisão do texto: se houver necessidade, remanipule suas partes para tornar o conjunto inteligível;


1. Apresentar a ideia.

2. Argumentar, explicar, exemplificar.

3. Concluir.

Semiótica Greimasiana

A Teoria Semiótica preocupa-se em entender o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz. Segundo Fiorin, os textos são narrativas complexas e neles uma série de enunciados de fazer  e de  ser  estão organizados hierarquicamente estruturando-se numa sequência canônica que compreende quatro fases:

1.    Manipulação: Consiste em uma personagem induzir a outra a fazer alguma coisa.
 O manipulador pode usar as seguintes formas de manipulação:
 Tentação: Oferecer algo a personagem.
 Intimidação: Intimidar a personagem impondo algo.
 Sedução: Exaltar o ego através de elogios.
 Provocação: Provocar o personagem ao ponto de levá-lo a fazer a ação.

2.    Competência: Fase que o sujeito do fazer adquire um saber e um poder.

3.    Performance: É a própria ação, executada pelo sujeito manipulado.Nesta fase há sempre uma relação de perda e ganho.

4.    Sanção: O sujeito do fazer irá receber um castigo ou uma recompensa da ação feita.  

            Para ficar mais clara a teoria Greimasiana, exemplificaremos as quatro fases com base no texto "A Princesa e o Dragão":

                                         A princesa e o Dragão 
          A filha do rei era muito bela. Certo dia um dragão raptou-a, levando-a para sua caverna. Desolado, o rei, já avançado em anos, recorreu a um príncipe, generoso e forte e lhe delega a incumbência de libertar a filha. No dorso de impetuoso cavalo, sai o príncipe com pressa de resgatar a princesa.
           No caminho, uma velha maltrapilha, sentindo-se perdida, roga ao príncipe que a leve de volta para casa. Movido pela bondade do coração, ainda que angustiado pela pressa, o príncipe desvia-se do caminho e conduz a pobre velha ao lar. Eis que, ante os olhos surpresos do príncipe, a velha revela-se como uma bela fada de aves transluzentes. Enaltecendo a generosidade do caráter do heroico cavaleiro, indica a caverna do dragão, presenteia-o com reluzente espada de ouro advertindo-o de que somente com aquele instrumento conseguiria cortar a cabeça do dragão. Junto com a espada, a bondosa fada lhe dá uma ânfora de prata, cheia de uma poção capaz de torná-lo invisível.
         Seguindo as indicações da fada, o príncipe atravessa a floresta povoada de perigosas feras e, sem ser visto, penetra na caverna do dragão, decapitando–o com um só golpe de espada.
          Salva a bela princesa, o generoso cavaleiro devolve–a para o rei, que, reconhecido, dá-lhe a mão da princesa e faz dele seu sucessor.
           A manipulação ocorre no primeiro parágrafo, onde o Rei apela para a generosidade do cavaleiro e lhe atribui o dever de salvar sua filha. De forma muito inteligente o Rei consegue induzir o cavaleiro a fazer o que ele queria, pois, conhecendo seu caráter generoso sabia que ele não recusaria o pedido.
          Em seguida, no segundo parágrafo, o cavaleiro ao ajudar a fada, consegue adquirir a competência necessária para realizar sua ação, a fada diz o local da caverna e lhe presenteia com uma espada de ouro, aqui, ele adquire o saber e o poder.
          Ao decapitar e libertar a princesa, executando de fato o que queria fazer, o cavaleiro realiza a performance.
        Salvando e entregando a princesa ao rei, recebe uma boa recompensa, a mão da princesa e ainda se torna o sucessor do rei, nessa parte da história acorre a sanção