Até agora aprendemos a linguística
textual, suas normas, teorias e pensadores. Conseguimos desenvolver e formar um
bom texto, porém para isso tivemos que entender como fazê-lo coeso e coerente.
Entretanto, antes de entender, analisar e redigir um bom texto foi preciso
aprender a identificá-lo.
Reconhecemos textos em gravuras, telas
de pintura, espetáculos, música, livros, placas de trânsito e entre outros
diversos tipos que nos trazem um contexto de comunicação. Todavia este
emaranhado de tópicos que identificamos nos textos (coesão, coerência,
teorias...) formam a linguística textual, já citada acima.
Mas, você sabe o que é linguística?
Sim? Não?
Iremos agora dar alguns passos para
trás, entender o que é linguística, como ela se desenvolveu e como continua a
desenvolver-se até os dias atuais.
O que é Linguística?
A linguística é o campo científico que
se ocupa em estudar a linguagem, ou seja, ela estuda toda e qualquer
manifestação da língua humana. Por exemplo, se escutarmos uma pessoa falar “eu
tô cum probrema no figô” é possível que consigamos entender o que esse
indivíduo quis falar? Sim, é possível, e a linguística busca entender tanto
esse como muitos outros tipos de variações da língua.
É muito fácil encontrar “diferenças” na
forma como as pessoas se expressam, e podemos nota-las a partir da faixa
etária, tribos, região [...] de cada indivíduo.
Uma mesma palavra pode ter vários
significados diferentes dependendo do lugar (país, região, cidade, etc.) onde o
indivíduo encontra-se.
Para que a comunicação aconteça
utilizamos dois elementos básicos: A linguagem, que é formada por sinais que
variam de verbais e não verbais e a língua, que é formada por um sistema de
signos convencionais estabelecidos em determinada comunidade linguística (Ex: Língua Portuguesa; Espanhol; língua inglesa).
Este sistema de signos é formado por
cada signo linguístico. Signo linguístico é a formação intrínseca de
SIGNIFICADO e SIGNIFICANTE. Significado é a ideia, o conceito deste signo de
acordo com cada falante de certa comunidade linguística. E o significante é a
imagem acústica materializada pelo falante.
Segundo Saussure, esta é uma das
dicotomias que definem a língua. O termo “intrínseco” significa que estão
intimamente ligados e como dizia o mesmo “são como uma folha de papel, não é
possível furar um lado sem afetar o outro”.
Vejamos mais sobre o signo linguístico e de tudo que o forma no vídeo a seguir.
*Obs.: Todos os direitos desse vídeo pertencem ao programa Globo Ciência.